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Maternidade Nossa Senhora de Lourdes atende e acompanha bebês nascidos com Síndrome de Down

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Por Isto é Aracaju

Dia 21 de março é o Dia Internacional de Síndrome de Down. Através do ambulatório de segmento Maria Creuza de Brito Figueiredo, anexo da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, os bebês que nascem com Síndrome de Down na MNSL, têm acompanhamento com uma equipe multidisciplinar composta por médico, geneticista, neuropediatra, fonoaudiólogo e fisioterapeuta que fazem acompanhamento do desenvolvimento do bebê.

O médico geneticista da MNSL, Emerson de Santana Santos, explica que o tratamento especializado é ofertado no ambulatório de seguimento há oito anos e faz o diagnóstico das doenças congênitas. “A maternidade é a única unidade da rede estadual a oferecer esse tipo de atendimento aos bebês. É importante atentar para os cuidados com o portador de Down, visando seguir uma trajetória que deve ser executada com monitoramento diário para que o bebê possa se desenvolver da melhor forma”, destaca Emerson.

A Síndrome de Down não é uma doença a ser discriminada, mas uma condição genética. “As pessoas com Down nascem com um cromossomo a mais, denominado cromossomo 21. A MNSL desempenha um papel fundamental na vida desses bebês que necessitam de cuidados específicos como o fisioterapeuta que vai trabalhar a estimulação, juntamente com outros profissionais de outras áreas e o acompanhamento periódico com o pediatra que vai acompanhar o crescimento e o desenvolvimento do bebê”, esclarece o médico.

Cuidados

O médico ressalta que os bebês nascidos de nove meses com saúde, após alta, são acompanhados na Unidade Básica de Saúde do bairro onde a criança reside. Já os bebês prematuros com má formação, sífilis congênita e outras situações que necessitam de cuidados especiais, são atendidos no ambulatório de segmento através do qual recebem acompanhamento durante os dois primeiros anos de vida.

“Após o parto, buscamos diagnosticar as crianças com Síndrome de Down. Identificadas, elas passam a ter acompanhamento no ambulatório Maria Creuza de Brito Figueiredo. Somos uma maternidade de alto risco, já temos uma triagem de gestante com risco, pelo ultrassom, porque o bebê já vai ter alguma cardiopatia. Nasce uma média de uma a duas crianças com Down por semana na MNSL”, complementa Emerson.

Down

Quando o recém-nascido possui pelo menos oito ou mais características, confirma-se o diagnóstico clínico. “Percebemos as características na face da criança, ela tem o olho mais puxado, o nariz baixo, a língua para fora, o rosto arredondado e achatado, o pescoço mais curto e possui excesso de pregas atrás da nuca”, esclarece o médico. Ele ressalta que as mãos são pequenas, os dedos mais curtos, o bebê é mais mole. Caso possua seis características, terá que fazer o teste genético, através do exame de sangue, chamado cariótipo.

Foto: Ascom/SES

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