Fi do canso”: Antônia Amorosa nega indireta e rebate acusação de crítica a Natanzinho Lima

Photo of author

Por Isto é Aracaju

Foto: Reprodução

A cantora sergipana Antônia Amorosa se pronunciou nesta terça-feira (6) após ser acusada de alfinetar o cantor itabaianense Natanzinho Lima por conta da expressão “fi do canso”, dita por ele durante o programa Conversa com Bial, da TV Globo.

A polêmica surgiu após um radialista publicar em seu perfil que Amorosa teria feito uma crítica velada ao artista ao escrever um texto reflexivo sobre expressões populares que envolvem doenças. Segundo Amorosa, a postagem foi feita dias antes da exibição da entrevista de Natanzinho e teve como base uma leitura sobre o impacto das palavras.

“Fui tomada de surpresa hoje pela manhã quando vi um post no perfil de um radialista com a palavra ‘polêmica’, me associando a um artista que, embora seja meu conterrâneo, eu confesso de coração que não conheço o trabalho dele”, declarou em vídeo.

A artista explicou que sua publicação foi inspirada no livro Lashon Hará, que trata sobre o poder das palavras. Em sua análise, Amorosa buscava provocar uma reflexão sobre como expressões carregadas de dor e preconceito se mantêm vivas no vocabulário popular.

“Minha análise não foi sobre quem pronuncia ou deixa de pronunciar. Foi sobre o poder que essas palavras têm. Em nenhum momento me dirigi ao cantor. Não conheço a música dele. Inclusive, minha família esteve presente quando ele gravou o DVD em Itabaiana. Fico feliz com o sucesso de qualquer conterrâneo meu”, disse.

Resposta ao radialista

Nos comentários da publicação do radialista, Amorosa se mostrou indignada com a interpretação de suas palavras.

“Estou impressionada com a sua falta de respeito com esta artista que tem uma história em Sergipe. Em nenhum momento quis criar polêmica. Mas você, que precisa de fatos para gerar engajamento, está usando meu texto fora de contexto para promover seu programa”, criticou.

Por fim, reforçou seu orgulho por ser itabaianense e reiterou que o uso de expressões como “filho do câncer” ou “filho da peste” merece atenção.

“A maioria das pessoas, quando usa essas expressões, está zombando ou xingando. Isso é uma verdade cultural que precisamos refletir”, concluiu.

Deixe um comentário

Isto é Aracaju