Justiça nega pedido de cela isolada para Igor Cabral, ex-jogador acusado de agredir namorada com 60 socos

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Por Isto é Aracaju

SEM REGALIAS! Justiça nega cela isolada a Igor Cabral, que deu 61 socos na namorada em Natal (RN); veja
Foto: Mais Novelaa

A Justiça do Rio Grande do Norte rejeitou o pedido da defesa de Igor Eduardo Pereira Cabral, ex-atleta e acusado de agredir sua namorada com mais de 60 socos, para que fosse mantido em uma cela isolada. A solicitação, apresentada na última sexta-feira, 1, alegava que a separação do detento seria necessária para garantir sua integridade física e segurança, já que o caso gerou ampla repercussão nacional.

No entanto, a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap) do RN esclareceu que as celas individuais são destinadas apenas a detentos que cometem infrações dentro do sistema prisional, e não a casos como o de Cabral. Por esse motivo, o ex-jogador segue preso na Central de Recebimento e Triagem (CRT) de Parnamirim, na Grande Natal, dividindo uma cela com outros seis detentos.

Agressão brutal em Ponta Negra

O caso que gerou indignação aconteceu em 28 de outubro, em um elevador localizado em Ponta Negra, uma das áreas turísticas mais movimentadas de Natal. Durante a agressão, Igor Cabral desferiu 61 socos contra Juliana dos Santos, sua então namorada, deixando seu rosto completamente desfigurado e causando múltiplas fraturas no maxilar e outras regiões da face. O ataque violento foi registrado por câmeras de segurança e viralizou rapidamente nas redes sociais.

Juliana, que tem enfrentado um longo processo de recuperação, se manifestou nas redes sociais agradecendo o apoio recebido: “Estou com acesso ao meu perfil e agradeço toda a solidariedade e amor que todos estão me ofertando no momento”, escreveu, demonstrando força e resiliência diante da situação.

Consequências físicas e emocionais

De acordo com a advogada de Juliana, Caroline Mafra, a vítima precisará passar por uma cirurgia de reconstrução facial devido às fraturas sofridas durante o ataque. Além das sequelas físicas, Juliana também enfrenta um impacto psicológico profundo, que será parte de sua jornada de recuperação.

“São múltiplas fraturas no rosto, sem falar nas marcas psicológicas que ficam depois de uma situação tão violenta como essa”, afirmou a advogada em entrevista ao G1.

A repercussão do caso e a luta pela justiça

O caso gerou um grande clamor nas redes sociais e chamou atenção para a violência doméstica e os abusos sofridos pelas mulheres. A justiça segue seu curso, e a sociedade continua vigilante, esperando que o ex-jogador seja responsabilizado pela brutalidade que cometeu.

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