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Aracaju registra aumento de 18,7% de infestação por Aedes aegypti

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Por Isto é Aracaju

Segundo a SMS, a análise de julho mostra o crescimento progressivo do índice de médio risco.

Aracaju registrou um aumento de 18,7% no índice de infestação por Aedes em relação ao último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa). A informação foi divulgada, nesta sexta-feira (30), pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS).

Segundo a secretaria, o levantamento foi realizado entre os dias 1º e 9 de julho, e aponta índice de 1,6, considerado como médio risco para o aparecimento de surtos ou epidemias.

A análise de julho mostra o crescimento progressivo do índice de médio risco: em janeiro, o índice era 1,0; em março, 1,1 e em maio, 1,3. O aumento de maio para julho, quando Aracaju passou de 1,3 para 1,6, e 51% dos bairros registraram crescimento de índice, sugere o impacto da suspensão das visitas domiciliares dos agentes de endemias, fruto de decisão judicial de maio.

49 bairros da capital, quatro estão com alto risco, índice maior que 4. São eles: Japãozinho, Santo Antônio, São José e Palestina. “Tivemos 18 bairros classificados em baixo risco (satisfatório), 21 bairros em médio risco (alerta) e quatro bairros com a classificação de risco de epidemias.

O Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) é realizado a cada dois meses e é uma ferramenta de monitoramento da presença do Aedes, transmissor das arboviroses dengue, Zika, Chikungunya.

De acordo com SMS, com base nos dados é realizado um mapeamento dos principais focos do mosquito, bairros com maiores índices, sendo possível traçar estratégias de combate como fumacê costal, mutirões de limpeza, eliminação de focos e conscientização da população.

Principais criadouros

Os criadouros mais recorrentes continuam sendo os depósitos de água ao nível do solo, como lavanderias e tonéis. Depósitos domiciliares (vasos e pratos de plantas, ralos, lajes, sanitários em desuso) aparecem como segundo maior problema.

Por G1 SE

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