Mais um caso do “tarado da bike” volta a acontecer. Conhecido por importunar mulheres no bairro Farolândia, zona Sul de Aracaju, homem ainda não foi investigado por falta de boletim de ocorrência.
Segundo relato da vítima, que enviou depoimento para a página “melhor da farolândia” em uma rede social, o homem agiu próximo a igreja católica São José de Anchieta.
“Assim que entrei em casa, ele deu meia volta e ficou quase em frente aqui de casa, ‘desdobrando’, mexendo no celular. Toda hora olhava aqui para casa e ficou pelo menos 20 minutos. Pior que nem sei de onde ele surgiu, quando vi, já estava em cima de mim. […] Tentou me tocar, quando percebi, acelerei os passos”, relata.
A mulher ainda cita características do autor do crime. “Ele é moreno, baixo, camisa sem manga cinza e bermuda clara, e está de bicicleta”, conta.
Apesar dos vários relatos contra esse suspeito, a polícia destaca que não há boletim de ocorrência, por isso, as investigações não foram iniciadas. A polícia reforça que é essencial que as vítimas façam o registro na delegacia.
Outros casos
No mês passado outros casos foram divulgados pelo Portal A8SE. O “tarado da bike” age no local há cerca de quatro anos. Os depoimentos das vítimas são sempre com o mesmo perfil de atuação. “Hoje, durante a caminhada, encontrei na bicicleta se masturbando e me falou coisas horrorosas […] mostrou suas partes íntimas e falou muita indecência”, disse uma das mulheres.
“Acabou de me seguir na Canal cinco e me assediar de forma bem pesada”, diz a narrativa da terceira vítima.
Crime
O ato é crime e se enquadra na lei 13.718, que foi sancionada em 2018, e é conhecida como a lei da importunação sexual. De acordo com o texto, trata-se de “praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro”. Neste tipo de crime, não é preciso que exista uma relação prévia entre vítima e agressor, diferentemente do crime de assédio sexual.
Por Redação Portal A8SE
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