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Caso Genivaldo: policiais envolvidos irão a júri popular

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Por Isto é Aracaju

Genivaldo de Jesus morreu após abordagem da PRF em Umbaúba (Foto: redes sociais)

Os três policiais rodoviários federais – Kleber Nascimento Freitas, Paulo Rodolpho Lima e William de Barros Noia – envolvidos na morte de Genivaldo de Jesus Santos deverão ir à júri popular. A decisão foi tomada nesta terça-feira, 10, pelo juiz Rafael Soares Souza, da 7º Vara Federal em Sergipe, mas ainda cabe recurso.

De acordo com o advogado da família de Genivaldo, Lucas Alves, a acusação de abuso de autoridade contra os policiais foi retirada, restando as acusações de tortura e de homicídio triplamente qualificado.

O advogado de defesa dos policiais, Glover Castro, afirmou que ainda não foi notificado da decisão. Ele informou que, assim que for notificado, deverá impetrar o recurso competente cabível para tentar reverter a situação do júri popular e até retirar as outras acusações contra os policiais.

Prisão dos PRFs

Os Policiais Rodoviários Federais William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento estão presos no Presídio Militar de Sergipe (Presmil) desde o dia 14 de outubro, após a Justiça Federal acatar a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) por abuso de autoridade, tortura e homicídio qualificadoUm habeas corpus impetrado pela defesa dos três policiais foi negado pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região em Pernambuco. À época, a defesa dos policiais afirmou que a prisão preventiva não teria respaldo legal.

Relembre

Genivaldo de Jesus Santos morreu no dia 25 de maio, no município de Umbaúba, após abordagem de policiais da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Na ocasião, Genivaldo foi parado pelos agentes e após reagir à abordagem, foi colocando no porta-malas da viatura, momento em os policiais se utilizaram de spray de pimenta e gás lacrimogêneo.

O Instituto Médico Legal (IML) indicou que a morte de Genivaldo foi causada por asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda.  A Polícia Federal concluiu o inquérito e indiciou os policiais envolvidos na abordagem por abuso de autoridade e homicídio qualificado.

Por Luana Maria e Verlane Estácio

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