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Justiça revoga prisão de empresário acusado de golpe de R$ 40 milhões

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Por Isto é Aracaju

(Foto: Freepik)

O empresário preso no bairro Jabotiana acusado de aplicar um golpe contra 600 pessoas e gerar um prejuízo estimado em R$ 40 milhões teve a prisão preventiva revogada  pelo Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe.

O alvará de soltura foi expedido nesta sexta-feira, 1º. Conforme a decisão judicial, o empresário, que estava preso desde o dia 29 de agosto, deverá ser monitorado pela Justiça e utilizará tornozeleira eletrônica.

De acordo com a Polícia Civil, a empresa liderada pelo empresário – a Manager Trading – possuía um site e aplicativo, onde os valores investidos pelas vítimas eram espelhados diariamente. Também eram prometidas alta rentabilidade e garantia quanto ao rendimento do capital investido. O investigado chegou a colocar marca como patrocinadora oficial de um clube de futebol do estado.

“A fraude consistia em informar no site e no aplicativo uma rentabilidade que não correspondia à realidade, no intuito de induzir os investidores a erro, levando-os à realização de novos aportes e manutenção dos valores aplicados”, explicou a delegada Lauana Guedes.

Ainda segundo a Polícia Civil, as investigações seguem em andamento. A orientação é que as vítimas do golpe procurem o Depatri – ou qualquer outra delegacia – para registrar o boletim de ocorrência.

Informações e denúncias sobre o golpe também podem ser repassadas à Polícia Civil pelo Disque-Denúncia, no telefone 181. O sigilo do denunciante é garantido.

Defesa

A defesa do empresário divulgou nota dizendo que é de conhecimento de todo investidor que o mercado de capitais é de alto rendimento, mas também alto risco, e que apesar da perda patrimonial, a empresa já opera há mais de 5 anos e tem a confiança dos seus investidores.

A defesa disse também que foi estruturado um projetos de recuperação e que foram realizadas reuniões, apresentando relatório de atividades, propostas de acordos, plano de recuperação patrimonial dos investidores e resultado preliminar de auditoria externa. A defesa alegou ainda que a prisão do empresário, seu principal operador, poderia prejudicar todos os investidores, ao inviabilizar o planejamento de recuperação.

Por Verlane Estácio com informações da Polícia Civil

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