No país que produz 1700 ovos por segundo, o preço médio do ovo caiu até 5% no atacado. No dia 26 de setembro, a caixa com 30 dúzias de ovos brancos era vendida por R$ 134,13. Uma semana antes, saía a R$ 141,13.
No varejo, o ovo acumula alta nos últimos 12 meses (15,6%), mas de agosto para setembro a queda foi de 3,8%.
Com tanto calor, os produtores não deixam formar muito estoque. As galinhas sofrem e os ovos acabam sendo distribuídos para o varejo mais rapidamente. Mas a explicação dos economistas para o que está acontecendo vai além do calor extremo.
A safra recorde de grãos no Brasil diminuiu o custo de produção do ovo, já que há influência direta na ração das galinhas. Outro fator que pesou foi a redução no preço da carne vermelha e do frango, o que fez o ovo perder competitividade, como explicou Felipe Serigati, professor de economia da FGV Agro.
“Seja porque teve uma redução nos custos de produção de grãos para carne de aves e carne suína, mas também porque esse excesso de chuva que houve melhorou a qualidade das pastagens, então também melhorou a oferta de carne bovina. Essas carnes ficando mais baratas, uma demanda que estava ali com o ovo acaba voltando ao seu produto original”, argumentou.
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