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Polícia Civil deflagra operação contra abuso e exploração sexual infantojuvenil na Grande Aracaju

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Por Isto é Aracaju

Celulares, computadores e outros dispositivos eletrônicos foram apreendidos e passarão por perícia junto à Polícia Científica – Foto: ascom/SSP/SE

Equipes da Delegacia de Atendimento à Criança e ao Adolescente Vítima (Deacav), vinculada ao Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV), deflagraram, nesta quarta-feira, 18, uma operação para o cumprimento de mandados de busca e apreensão em investigação sobre abuso e exploração sexual infantojuvenil. A ação policial contou com o apoio da Divisão de Inteligência (Dipol), do Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV) e da Polícia Científica.

De acordo com as informações policiais, a operação foi deflagrada em torno do objetivo de investigar o armazenamento de imagens íntimas de crianças e adolescentes e a exploração sexual em sites da internet.

“A investigação tem seis meses. Os casos chegaram por denúncia anônima que informavam que em sites de encontro e de pornografia havia o compartilhamento de imagens de crianças e de adolescentes”, informou a delegada Josefa Valéria.

As decisões judiciais de busca e apreensão ocorreram na Zona Sul de Aracaju e também na cidade de Barra dos Coqueiros. A ação policial resultou na apreensão de aparelhos eletrônicos que serão periciados para a constatação do crime.

Dentre os aparelhos apreendidos na operação desta quarta-feira, 18, estão celulares, computadores e outros dispositivos eletrônicos. Todo material apreendido passará por perícia que será feita por peritos criminais do Instituto de Criminalística (IC), vinculado à Polícia Científica.

“Fomos solicitados pelo DAGV. Duas equipes do IC participaram da operação e realizaram exames in loco, preliminares. Coletamos materiais que serão encaminhados para o Laboratório de Computação Forense, onde serão realizadas análises minuciosas na busca por esse material”, detalhou o diretor do IC, Luciano Homem.

A delegada Josefa Valéria acrescentou que a investigação também tem como objetivo identificar as vítimas. “Vamos buscar identificar se é uma rede de exploração infantil ou se são casos isolados”, complementou.

Além das investigações, também haverá prioridade na realização dos exames periciais no material apreendido. “A gente dá celeridade por conta da investigação que envovle crianças e adolescentes. Após a elaboração desses laudos, o material é encaminhdo à autoridade policial que remete ao Judiciário”, acrescentou Luciano Homem.

As investigações terão prosseguimento a fim de identificar outras eventuais pessoas envolvidas com o crime. A Polícia Civil também solicita que denúncias e informações sobre a prática de abuso e exploração sexual infantojuvenil sejam repassadas à polícia por meio do Disque-Denúncia (181). O sigilo é garantido.

Fonte: ascom/SSP/SE

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