‘Caí e levantei rápido, mas foi o suficiente para ter costas e pernas queimadas’, diz sergipana que foi a show adiado de Taylor Swift no Rio

A universitária sergipana Kléssia Menezes, de 26 anos, sofreu queimaduras nas costas e pernas após levar uma queda quando entrava no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, neste sábado (18), para o show da cantora Taylor Swift. No momento do acidente, ela estava acompanhada das irmãs gêmeas.

A estudante contou ao g1 que adquiriu o ingresso da área vip, aberta às 15h. Segundo ela, houve aglomeração no corredor de acesso e quem estava nas laterais começou a queimar os braços nas divisórias de metal. Ela seguia para a pista premium, quando foi empurrada e caiu.

“Caí no chão e levantei rápido, mas foi tempo suficiente para ter costas e pernas queimadas. Eu já levantei com muita dor e chorando. Fui ao posto médico, e a profissional de saúde disse que se tratava de uma ‘besteirinha’. Verificaram a saturação e passaram pomada para queimadura, embora ela tenha dito que não se tratava de queimadura. O atendimento durou cerca de cinco minutos”, contou.

Kléssia disse ainda que, ao retornar para a pista, as dores aumentaram e bolhas começaram a aparecer na pele e ela voltou ao posto médico. “Na segunda vez meu atendimento foi pior. Os responsáveis mandaram eu ir para o fim da fila, sem escala de prioridade no atendimento. A profissional de saúde ao me ver disse que já tinha me atendido e não tinha o que mais o que fazer”.

Na fila, o segurança da equipe da cantora prestou assistência a Kléssia, a colocou em uma cadeira de rodas e trouxe duas bolsas de gelo. O segundo atendimento foi feito por um homem. Ele analisou os ferimentos e confirmou que era queimadura.

A cantora Taylor Swift anunciou o adiamento de seu segundo show no Rio, que aconteceria neste sábado (18), por causa do forte calor que atingia a capital fluminense. A apresentação foi remarcada para esta segunda-feira (20).

Apesar do ocorrido, Kléssia passa bem e pretende ir ao show. “Vou com muito receio, só vou depois que as pessoas tiverem entrado para ter um acesso seguro, mesmo que fique no fundo”. A universitária disse também que pretende tomar medidas jurídicas.

Fonte: g1 SE