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Sergipe: Polícia Civil resgata criança de dois anos de cativeiro e suspeito morre durante confronto policial

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Por Isto é Aracaju

Imagem Ilustrativa

No final da tarde desta quinta-feira, 7, os policiais civis da Delegacia Regional de Nossa Senhora das Dores resgataram uma criança de dois anos que estava sendo mantida em cativeiro pelo próprio pai. O individuo era procurado desde o último dia 20 de novembro, quando um mandado de prisão preventiva foi emitido contra ele, relacionado a crimes de tráfico, associação para o tráfico e homicídio na cidade de Capela, ocorridos neste ano. Além disso, ele estava sendo investigado em Nossa Senhora das Dores por tráfico e porte ilegal de arma de fogo.

De acordo com o delegado Wanderson Bastos, indícios apontam que ele suspeitava da existência do mandado de prisão. Em razão disso, na última segunda-feira, 4, ele retirou o filho da casa da mãe, em Lagarto, e levou para Nossa Senhora das Dores, mantendo-o escondido. O suspeito planejava forçar a companheira a fugir com ele e o filho para o Mato Grosso. Em caso de recusa, ele ameaçava matá-la, assim como o filho e seus familiares, conforme relatado à polícia.

Na tarde da última quinta-feira, a mãe da criança procurou a Delegacia de Dores e relatou o ocorrido, indicando o local onde o filho estava. Os policiais foram até o cativeiro, situado atrás do ginásio de esportes de Dores. Após adotarem as medidas necessárias para garantir a segurança da criança, invadiram o local e a resgataram.

Ao dar voz de prisão ao suspeito, este reagiu atirando, resultando em uma troca de tiros. Os policiais agiram em legítima defesa e atingiram ele, que foi levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. Com o suspeito, foi apreendido um revólver calibre 38 e munições.

A criança foi entregue à mãe sem ferimentos. Na delegacia, a companheira do suspeito prestou depoimento, que foi registrado em vídeo e encaminhado ao controle externo do Ministério Público em Nossa Senhora das Dores.

Os cúmplices dele continuarão sendo procurados pela polícia, e a população pode colaborar através do Disque-Denúncia, no número 181.

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