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‘Parem de falar bolsonarismo, substitua por fascismo, se tudo der certo, logo Bolsonaro vai estar preso’, diz Janja

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Por Isto é Aracaju

No sábado (09), durante a Conferência Eleitoral e Programa de Governo do PT em Brasília, a primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, falou para militância abandonar o termo “bolsonarismo” em favor de “fascismo”. Participando de uma mesa de discussão, Janja expressou a convicção de que, se tudo transcorrer como esperado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em breve estará detido.

“Estou convencida de que precisamos deixar de usar o termo bolsonarismo. Esse indivíduo, o inominável, está inelegível e, se tudo der certo, logo estará ó (fazendo o gesto de estar atrás das grades com as mãos)”, afirmou Janja.

“A necessidade é começar a chamar as pessoas de fascistas, porque é isso que elas são. É o fascismo que mata, que nos anula, que quer nos anular. Então, precisamos deixar esse período para trás, mudar, virar essa chave, começar a usar o termo fascista. Deixar esse indivíduo no lugar que lhe é de direito para a história, que é nada, a lata do lixo”, prosseguiu Janja.

No Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro foi considerado inelegível duas vezes neste ano. As condenações foram por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, relacionados a uma reunião em que criticou as urnas eletrônicas diante de diplomatas estrangeiros. Esta decisão é inédita, sendo a primeira vez que um ex-presidente é condenado por motivo que não seja corrupção.

Em outro caso, o TSE condenou Bolsonaro por uso indevido do 7 de setembro (Dia da Independência do Brasil) como instrumento político, apontando abuso de poder político. Esta decisão também é inédita, representando a primeira vez na história que um político é condenado por participar de uma cerimônia oficial, abrindo precedentes para a proibição de políticos participarem de eventos oficiais em anos eleitorais.

Além disso, Bolsonaro é alvo de investigações em inquéritos da Polícia Federal (PF) perante o Supremo Tribunal Federal (STF), envolvendo supostos desvios de joias doadas pela Arábia Saudita e uma alegada falsificação de cartões de vacinação.

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