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Homem que se passava por advogado é preso em flagrante por cárcere privado contra companheira em Aracaju

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Por Isto é Aracaju

Segundo a polícia, também foi pedida à Justiça prisão preventiva por estelionato.

Um homem, que se passava por advogado, foi preso em flagrante por cárcere privado e injúria, em Aracaju. A detenção foi feita pelo Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV), nesta ocorreu nesta quarta-feira (7).

De acordo com a delegada Renata Aboim, a vítima conheceu o suspeito há cerca de 15 dias por uma rede social. Eles começaram a morar juntos no dia 28 de junho, e no dia 3 de julho, ocorreu agressão física.

“Ela relatou que ele não a deixava sozinha, estava sempre no encalço dela, mesmo dentro de casa e que não permitia que ela fosse ao banheiro ou na cozinha para lavar pratos. Ficava com o celular dela. A vítima disse ainda que ele ficava olhando as mensagens que ela trocava no WhatsApp e ficava perto dela para ouvir as ligações telefônicas”, disse.

Ainda de acordo com a delegada, a vítima pediu para que o homem a levasse para uma unidade de saúde, pois estaria passando mal. Lá, ela conseguiu pedir ajuda.

“Na tarde de ontem, ela inventou que estava passando mal e ele a levou para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Augusto Franco. Lá, ela conseguiu pedir ajuda aos funcionários, que acionaram a Polícia Militar, e ela também conseguiu ligar para uma amiga dela”.

No DAGV, foi identificada a documentação falsa do suspeito. “Aqui na Delegacia, eu vi um carimbo dele, no qual tem a identificação dele como advogado e um número da OAB de Alagoas. Eu consultei esse número e deu inexistente. A vítima e a testemunha informaram que ele se identifica como advogado e como representante do Ministério Público e que trabalha no Fórum Gumercindo Bessa. No celular da vítima, da testemunha e dele tem conversas que comprovam essa prática do Investigado. Há uma amiga da vítima que chegou a pagar R$ 500 por serviços advocatícios dele”, detalhou a delegada.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, ainda foi pedida à Justiça prisão preventiva por estelionato. Durante o depoimento, o suspeito negou que se identificasse como advogado.

Por G1 SE

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